segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dica Gigante Bike - Você sabe qual a importância da hidratação?


O músculo produz calor durante o exercício físico e todo o corpo aquece. Para esfriar, o organismo leva água às extremidades do corpo para que esta água (o suor), em contato com o ar, provoque o resfriamento na pele.

Vamos ver quais os efeitos da desidratação só para teres uma noção do que te espera se não ingerires líquidos suficientes:

Sem hidratação, um simples passeio de mountain bike pode ser uma autêntica travessia do deserto. E é claro que quanto mais calor está, ou mais roupa você usa, maior será a sudação. Em média, perdemos entre 0,8 a 1,5 litro de água por hora, não só pela transpiração como pela respiração ou outros processos internos do organismo. E nem sempre nos damos conta destes níveis de desidratação! Em casos de muito calor, e é claro que estes valores variam entre cada indivíduo. Outro problema é que raramente temos consciência da quantidade de água que temos de ingerir, até porque nem sempre sentimos sede. Quando a sentimos é tarde de mais. É sinal que a desidratação chegou a um nível tal que o cérebro viu-se obrigado a “soar o alarme”. Certamente, a essa altura do texto, já estás pensando nos erros que tens cometido nas pedaladas. A melhor maneira de calcular a desidratação é se pesar antes e depois da pedalada, e para cada kg perdido tens que beber um litro de água.

Para ter uma ideia dos efeitos da desidratação, calcule a que percentagem do teu peso total, corresponde o peso perdido. Com esse valor percentual podes ver quais os efeitos.

Um caso prático: o João pesava 70 kg antes de pedalar e regressou com 68 kg. Os 2 kg que perdeu por desidratação correspondem a 2,8% do seu peso.
Para chegar a este valor, multiplicas os kg perdidos por 100 e divides esse valor pelo teu peso inicial. No caso do João, (2x100) : 70 = 2,8.

Agora olhe na tabela abaixo o que o João certamente sentiu durante o treino ou passeio.


Nível de desidratação e consequências

-menos de 2%: perda de capacidade termoreguladora

-de 2 a 4%: a capacidade/desempenho muscular vai sendo reduzida e há maior possibilidade de sentir cãibras

-4 a 6%: cãibras, perda de força muscular, diminuição do tempo que o corpo resiste ao esforço

-mais de 6%: cãibras severas, esgotamento, falta de raciocínio, coma, lesões musculares eminentes

O que se perde na desidratação

Suar não é só perder água. Sais minerais são igualmente perdidos, daí que alguns de vocês possivelmente já repararam em manchas cinzentas ou brancas na roupa. É por isso que em muitos casos a água simples não chega para acalmar os efeitos da desidratação. Atualmente as bebidas isotônicas são compostas por uma série de nutrientes, principalmente minerais, que ajudam o corpo a aguentar longas horas de exercício. Sódio, cloro, fósforo, potássio, cálcio e magnésio são elementos essenciais para manter tudo a funcionar na perfeição. Além disso, o sódio (sal) faz com que a bebida fique ligeiramente salgada e por isso deixa-te com sede e faz com que sintas vontade de ir bebendo.

Quando beber?

Não é só durante o exercício que deves beber água ou bebidas isotônicas. Antes do esforço físico deves ir bebendo água para o teu corpo se hidratar. Não bebas muito de cada vez senão o organismo detecta grandes quantidades e elimina-as rapidamente pela urina. Duas a três horas antes do exercício vai bebendo pequenas quantidades de água. Na meia hora/45 min. que antecedem o exercício não deves beber bebidas energéticas, porque em repouso o corpo reage aos açucares e produz insulina precisamente para baixar os níveis altos de açúcar. O resultado é um abaixamento dos índices de glicose e reflete-se numa quebra de energia e sensação de falta de força.

E no final, há duas situações: se te acabaram os líquidos e desidrataste mais do que o aceitável, deves beber logo alguma água ou bebida isotónica para evitar o catabolismo. O catabolismo muscular acontece quando um músculo é utilizado de forma intensa e longa e não recebe proteínas para ser correctamente reparado. O organismo humano apenas tem reservas de proteína no músculo. Por isso é uma situação “canibal”: no caso da mountain bike, os músculos das pernas, para se auto-repararem, retiram proteínas de outros músculos, debilitando a estrutura em vez de a reforçar.
Beber energético e comer uma barra proteica (e não energética, ou gel), logo nos minutos seguintes ao fim do exercício, é fundamental. Se demorar mais de 30 a 45 minutos, o teu organismo já terá entrado no tal processo de catabolismo.

O que saber?

-Perdemos entre 0,8L a 1,5L de água por hora

-Devemos beber, por isso, cerca de 1L por hora

-No início água é suficiente, mas nos treinos mais longos e intensos deves usar bebidas isotônicas;

-Calcule o tempo aproximado que demorarás para percorrer a distância e veja o que vai precisar beber;

-Não beba só quando sentir sede. Beba pequenos goles de cada vez (o equivalente a um copo pequeno a cada 10 ou 15 minutos);

Dicas Gigante Bike - Isotônicos - Quando e como usá-los




Como vimos no post anterior, o calor provoca perdas de líquidos através do suor que muita vezes só a água não repõe, pois ocorre também uma perda de sais minerais importantes para o equilíbrio orgânico. Sensação de fadiga e de "peso nas pernas" são queixas comuns em indivíduos que tem uma perda de água acentuada. Quanto maior o tempo de exercício, maiores serão as perdas hídricas.

Isotônicos são bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos (6 a 8%), ideais para reposição de líquidos e eletrólitos perdidos através do suor durante atividade física. São chamados isotônicos por possuírem formulação semelhante ao plasma, o que facilita a absorção.

Só há necessidade de consumi-los se você perder mais de 2% de peso corporal durante a atividade física (veja o post anterior e calcule sua perda). Para tanto, saiba que:

Resultado menor ou igual a 2: só a água será suficiente;

Resultado maior que 2: beba um isotônico, além da água;

Nos dois casos, o resultado dessa fórmula também indica a quantidade (em litros) que você deve ingerir.

Na hora de escolher sua bebida isotônica atente para os seguintes detalhes:

- O total de carboidratos não deverá ultrapassar 20 g para serem absorvidos mais rapidamente pelo organismo.

- O tipo de carboidrato também é importante, pois o ideal é que seja uma fórmula balanceada que apresente glicose, frutose e não somente sacarose como é o caso de alguns.

- A presença de Sódio e Potássio é fundamental para facilitar a absorção.

- A presença de Cloreto nas formulações também é desejável, visto que também perde-se Cloro através do suor.

- Ideal para esforços mais prolongados (triatlos, duatlos, ciclismo, corrida), bebidas com adição de vitaminas também são recomendáveis.

- Consuma-os de preferência gelados para facilitar o esvaziamento gástrico. Quanto mais rápido ele deixar o estômago, mais rapidamente você sentirá os benefícios.

Por fim saiba que a água de côco, que possui apenas 22 calorias por 100 ml, é um isotônico natural e saboroso, apesar de possuir baixo teor de Sódio (em atividades muito prolongadas há uma necessidade maior deste mineral para que a água possa ser absorvida). LEMBRE-SE: HIDRATE-SE ANTES, DURANTE E DEPOIS DE ATIVIDADE FÍSICA.

Dica Gigante bike - Receita de repositor energético


O objetivo deste artigo é apresentar uma receita simples de um repositor caseiro que tem a quantidade de carboidrato, cloreto de sódio e potássio bem próximo dos isotônicos comerciais e com um custo muito, muito mais baixo.

O material necessário para o nosso é:

Laranjas maduras, sal, açúcar, água, caramanhola de 750 ml, espremedor de laranjas, colher medida.


Modo de prepraro:

Opção 1:

Retire uma quantidade de suco de laranja com o espremedor, que dê uma xícara de chá completa.

Passe o suco por uma peneira para retirar os bagaços que possam ter passado pelo ralo do espremedor e coloque toda a xícara de suco de laranja na caramanhola.

Com a colher medida (dessas utilizadas para fazer soro caseiro) use o lado do açúcar para colocar 6 medidas de açúcar na caramanhola.

Com a mesma colher medida use o lado do sal para colocar 2 medidas de sal na caramanhola.

Complete a caramanhola com água e tampe.

Opção 2:

Composição para 1, 5 L (2 caramanholas de 750 ml)
2 limões
2 colheres de sopa de mel para a glicose (acho que é menos calórico que o açucar e tem mais nutrientes.)
1 colher( de café) de sal

Em qualquer das opções, agite a caramanhola para que a mistura fique homogênea, coloque para gelar e aproveite a pedalada com os amigos.

Confraternização do sábado 27/06/09

No centro o ciclista profissional Callegari com sua esposa à direita, e à esquerda Bortolin. Foto: Ronaldo Neves

Confraternização do sábado 27/06/09

O casal Guilherme e Daniela (só não entendi o sinal do rapaz!!!). Foto: Ronaldo Neves

Confraternização do sábado 27/06/09

Ronaldo e Thiago com chico atrás. Foto: Ronaldo Neves

Confraternização do sábado 27/06/09

Sra. Lisandra e esposo Neves. Foto: Guilherme ou Daniela

Confraternização do sábado 27/06/09

Galera reunida. Foto: Ronaldo Neves

Confraternização da galera no sábado 27/06/09

Da direita para a esquerda: Guilherme, Chico e esposa e Thiago Reimers. Foto: Ronaldo Neves

O resgate do casaquinho

Esse filme produzido e protagonizado por Ronaldo "Spielberg" Neves demonstra a epopéia domingueira de Ron e seus amigos em busca do casaquinho perdido de sua amada, tudo enquanto enfrenta obstáculos intransponíveis para meros mortais como corredeiras gélidas, câmaras de ar furadas e muita lama. Não perca! Em breve num cinema perto de você.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Revista - Mountain Bike Action - Agosto 2009


Arquivo: PDF
Tamanho: 22Mb
Páginas: 131
Idioma: Inglês

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dicas Gigante Bike - Rodas


Normalmente você já compra uma bicicleta com as rodas de série, mas sempre existe a possibilidade de se fazer um upgrade, pagando a diferença. O argumento assim jogado pode parecer vago, porque em tese você pode fazer upgrade em qualquer peça da bike.

No entanto, a consideração sobre a roda torna-se relevante a partir do momento em que você entende a dinâmica da coisa, ou seja, a força centrípeta. A roda é um elemento de giro, e todo o conjunto adquire uma inércia com a velocidade do giro, criando uma força centrípeta considerável. Essa é a razão pela qual não se deve desprezar o peso dos pneus e das câmaras de ar.

Mesmo os eixos das rodas sofrem esforço considerável, pois os rolamentos dos cubos são os elementos móveis mais exigidos de uma bicicleta, juntamente com os do movimento central. A robustez e a confiabilidade dos cubos são muito importantes. Imagine se eles quebrassem na mesma proporção da corrente de transmissão?

Se você pretende investir um pouco para tirar peso de uma bike, deve sempre começar pelas rodas – incluindo pneus. Lógico que existem casos em que você já fez isso e está indo para a segunda etapa ou situação, em que você quer mexer em alguma coisa já estabelecida anteriormente.

Apesar de ter sido dito que o comportamento de uma bicicleta depende das características do quadro e da suspensão, as rodas também contribuem bastante. Por exemplo: existem rodas mais rígidas, mais macias, rodas que aceleram melhor do que outras e assim por diante.

Roda dos sonhos para:

Os socadores de subida: CrossMax da Mavic ou similar, uma roda super rígida que responde de imediato o esforço de aceleração. Não se recomenda essa roda para MTB Hard tail, a não ser para pessoas que saibam do que se trata. O conjunto resultante vai trepidar muito, sendo, portanto, desconfortável. Da mesma forma, não se recomenda nenhuma roda muito rígida para pessoas mais pesadas ou que querem judiar da bike com manobras e saltos. Ela pode quebrar com stress de impactos fortes ou repetitivos.

Os aficcionados em tirar peso sem perder a confiabilidade: Cubos Cris King (pode também ser Tune ou Hughi), Raios DT Revolution e rodas Mavic 517 ou Ritchey WCS de 32 furos (existem pessoas usando 28 furos, mas estes perdem um pouco em termos de robustez para uso diário). Roda assim é mais macia e distribui bem o impacto. Uma dica mais: tem gente usando câmara 1.5 (ou mais fina) para pneus de até 2.1. Os fabricantes não recomendam, mas você tira um pesinho com investimento muito baixo, e tudo indica que funciona bem.

Os que querem maciez acima de tudo: neste caso você pode trabalhar com a raiação. Existem sistemas de trançar os raios para montar a roda que deixam o mesmo equipamento mais duro ou macio. Rodas macias são mais confortáveis e distribuem melhor as pancadas, contudo demoram mais na resposta para aceleração.

Um outro ponto que você deve considerar é a pressão de ar nos pneus. Quanto mais cheios estiverem os pneus, mais dura e nervosa fica a bike. Quanto menos ar (existe um limite que depende da medida e do tipo de pneu), mais macia será e melhor tração terá a sua magrela. Nunca se deve exagerar na pressão. Acima de um limite a dirigibilidade fica comprometida. A bike vai começar a quicar muito, perder a tração e o controle nas freadas – o pneu traseiro começa a travar muito facilmente. Abaixo do limite você vai perder a estabilidade nas curvas, com o risco do pneu escapar do aro. Pneu muito murcho pode furar a câmara por pinçamento (snake bite).

No fim das contas você pode compor o conjunto como quiser. Imagine uma bike full suspension último modelo com sistemas de amortecedores super sofisticados. Se você equipa-la com um conjunto de rodas rígidas, vai obter um equipamento de comportamento super neutro, que acelera bem e em que o conforto depende da suspensão. Se equipar com as rodas macias o conjunto resultante será uma bike super confortável.

Existem rodas montadas com lâminas de carbono em vez de raios. Em algumas localidades no mundo, esses modelos são proibidos de serem utilizados em provas por questões de segurança. Isso se deve ao risco de que, no caso de um tombo, aconteça decepação de parte do corpo que por ventura venha a entrar na roda. Essas rodas merecem também uma atenção especial nas trilhas pedregosas, pois um impacto lateral de pedra pode quebrar a estrutura – e se isso acontecer o tombo é quase inevitável e as lascas de carbono quebrado pode cortar como lâminas. Fonte: halfdome

Revista - Bike Julho 2009

Idioma: inglês
Arquivo: PDF
Páginas: 125
Tamanho: 25Mb

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Apesar da placa, a colheita foi "permitida".

Trilha 14/06/09

Ao passar pela sede de uma fazenda, o pessoal terminava de carnear um porco. E olha o que estava aguardando para ir para a feijoada? hahahahah

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Trilha 14/06/09

Mais uma gancheira que se vai...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

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Trilha 13/06/09

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Trilha 13/06/09

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Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

Trilha 13/06/09

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Trilha 13/06/09

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Trilha 13/06/09

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